Parede mofada, além do aspecto desagradável, ainda faz mal à saúde. Mas o mofo não fica só na parede! Ele aparece nos objetos de casa e até nas roupas. A boa notícia é que há várias maneiras de evitar esse problema. Vamos descobrir?

 

Mofo no imóvel é algo mais comum do que se imagina. Seja em locais de clima quente ou frio, úmido ou seco, o mofo costuma aparecer com maior ou menor frequência. Mas sempre aparece. Pode ser que aí na sua casa não tenha tanto. Nesse caso, ou você está cuidando muito bem da limpeza, ou ainda não encontrou um que está escondido.

 

De todo jeito, é importante dizer que mofo não é algo que devemos ter de “aprender a conviver” com ele. Por vários motivos! Um deles é a própria aparência. Não há dúvidas de que ele deixa tudo mais feio. O outro é mais sério: ele faz mal para a saúde!

 

Então, que tal conhecer técnicas para evitar isso aí no seu imóvel?

 

Neste artigo, você vai ver:

 

- Mofo no imóvel: uma realidade inconveniente;

- O que fazer para evitar o problema?

- Se o “vilão” já se instalou, como fazer para tirar?

 

O que é o mofo?

 

Mofo nada mais é do que fungos que nascem sobre a superfície das coisas. Ele pode ocorrer em objetos, roupas, utensílios, sendo a forma mais comum o mofo na parede ou no teto. Geralmente – mas não é a regra -, ele surge em locais mais úmidos e sem ventilação.

 

 

Mofo no imóvel: mais comum do que se imagina

 

O mofo convive conosco desde os primórdios da humanidade. Ele pode nascer em locais abertos, mas sua predileção é pelos lugares fechados, sem ventilação. Ambientes onde há muita umidade também são o alvo preferido dessas criaturinhas indesejáveis.

 

Em locais como no Planalto Central brasileiro, que chega a ficar 120 dias sem chuva, a incidência tende a ser menor. Já nas regiões tropicais, onde as precipitações (chuva, geada, granizo, neblina e orvalho) são mais comuns, o mofo vem com bastante facilidade.

 

Por ser um organismo vivo, quanto mais água ele tiver, melhor se desenvolverá.

 

 

Ruim para a saúde do corpo

 

Diversos estudos demonstraram que o mofo é extremamente prejudicial à saúde do corpo. Ele pode trazer uma série de manifestações alérgicas que atacam desde o sistema respiratório (tosse, coriza, rinite), à nossa pele (coceira, descamação, vermelhidão).

 

 

E também da mente

 

Mas não para por aí. O mofo também pode estar associado a enfermidades de ordem psíquica, entre elas, “depressão, ansiedade, problemas de atenção, falta de clareza mental” e até insônia. Podemos parar por aqui, não é mesmo? Agora vamos ver como evitá-lo!

 

 

O que pode ser feito para evitar?

 

Para evitar que o mofo apareça (ou reapareça), medidas simples podem ser tomadas. A primeira delas, que também é a mais prática, é manter sempre todos os ambientes arejados. Crie o hábito de abrir portas e janelas da sua casa e dos cômodos todos os dias.

 

A segunda ação nesse mesmo sentido é: sempre que possível, limpe todos os móveis da sua casa por dentro e por fora. Abra tudo, retire o que está dentro, passe um pano úmido com algum produto de limpeza, como um lustra móveis. Faça isso com regularidade. Mistura de água com vinagre de álcool também é eficaz para proteger o mobiliário.

 

A terceira dica é voltada para paredes e tetos: utilizando um daqueles aqueles mops articulados, passe-o em toda a superfície que pode vir a ser “atacada” pelos mofos. Pode passar com ele seco mesmo, pois estará removendo possíveis focos ainda imperceptíveis.

 

Mas se o mofo já se instalou, o que fazer para removê-lo?

 

Se o mofo já se instalou na sua casa, a solução vai variar. Caso ele esteja nos móveis, bastará esvaziá-los e fazer a limpeza conforme recomendamos acima. Se for na parede ou no teto, há dois procedimentos a fazer. 1) Faça uma mistura de água sanitária, vinagre de álcool e água. Borrife sobre o local afetado. Depois esfregue a área atingida e pronto. 2) Mas se o mofo for antigo e tiver muito profundo, o ideal é lixar a parede e refazer a pintura. Nesse caso, usar uma tinta mineral pode ser interessante, pois são bem resistentes a mofo.

 

Agora fique atento a uma coisa: se o mofo estiver voltando muito rapidamente, e concentrado num só lugar da parede, por exemplo, pode ser indício de vazamentos. Neste caso, o ideal é chamar um profissional para consertar o problema, ou contatar a imobiliária.

 

 

Mofo em imóvel alugado: o que fazer?

 

A Seção VI da Lei do Inquilinato prevê três tipos de “benfeitoria” no imóvel: necessárias, úteis e voluptuárias. Nos dois primeiros há previsão de reembolso; no último, não.

 

- As necessárias são aquelas que podem ser feitas sem a autorização do proprietário ou da imobiliária, já que elas visam manter o local em condições de moradia.

- As úteis visam tornar o ambiente mais seguro, habitável, mas precisam de autorização prévia. Por exemplo, a instalação de grades de proteção.

- Finalmente tem as voluptuárias. Essas não são reembolsáveis, uma vez que são consideradas supérfluas. Exemplo: instalação de lustres novos, pintura plástica, etc.

 

Se ficar em dúvida em relação ao seu caso, consulte a imobiliária!

 

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